No começo, todas as igrejas tinham o mesmo poder e eram dirigidas por um bispo.. Mas pouco a pouco, o bispo de Roma foi conseguindo maior poder sobre as outras igrejas. E, dizendo que a igreja precisava de uma organização, e afirmando ser o sucessor de Pedro na direção da igreja, constituiu o primeiro papado.
Até aí, tudo bem. realmente, a igreja precisava de uma organização. Mas a Igreja Católica incorreu em outros erros, devido:
-à interpretação errônea dos ensinamentos de Cristo.
-Às más intenções e aos interesses materiais de papas, bispos e padres (não todos).
-Ao uso de um sistema de "marketing" religioso, que não se importava em adulterar a doutrina cristã, contanto que a Igreja Católica proliferasse e aumentasse o seu poder.
Eis aqui alguns dos muitos erros da religião católica:
1o.) O papa se dia vigário de Deus na Terra, com direito de vida e de morte sobre os fiéis.
2o.) O papa é infalível e suas leis são imutáveis.
Ora, esses dois dogmas definem mais um deus do que um líder religiosos. O conceito de papa dos católicos se assemelha ao conceito de Pharaó dos egípcios, ou seja, de um deus sobre a Terra. Isso é um absurdo, pois todos nós sabemos que até o papa ser eleito pelos bispos, ele era um homem como nós, e não há prova de que tenha havido alguma mudança, muito pelo contrário. Pelos seus diversos erros se percebe que ele é um homem como nós.
3o.) A mudança do dia de descanso do sábado para o domingo, para coincidir com uma festa pagã que se realizava nesse dia, numa manobra de "marketing religioso". Isso invalida um dos Des Mandamentos, que diz: "lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem a tua besta, nem o teu estrageiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou. Potanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou".
Em seu lugar, colocou o "guardarás os domingos e festas" dos mandamentos católicos e que nada tem a haver com a tradição mosaico-cristã.
4o.) Só os sacerdotes católicos têm o direito de interpretar as escrituras. Eles as interpretavam como quisessem, de acordo com suas opiniões e seus interesses, relegando o povo, assim, a uma condição de ignorância e de fé cega.
5o.) A venda de indulgências para construir a Basílica de São Pedro. As indulgências constituiam-se de documentos que consideravam perdoados todos os pecados dos fiéis, cometidos ou por cometer. Isso não só é falso, pois só quem pode perdoar os nossos pecados é Deus, como também facilita que outros pedacos sejam cometidos.
6o. ) As Cruzadas, que eram verdadeiras "guerras santas" . As cruzadas muito se assemelhavam às guerras dos muçulmanos para conseguir servos para Alá.
Em primeiro lugar, na lei de Moisés está escrito: não matar". Em segundo lugar, Jesus nunca impôs os seus ensinamentos. Ele apenas se limitava a pedir que cressem em sua palavra.
7o.) O Terço é um total absurdo. A pessoa vai rezando a quantidade de Pai-Nossos e Ave-Marias marcadas pelas contas de um colar. Quase sempre as pessoas rezam sem saber nem o que estão dizendo, mas apenas repetindo palavras numa determinada ordem e sem sentido para elas. E já disse Jesus que não é pelo muito falar que seremos ouvidos.
8o.) O luxo e a riqueza dos templos católicos.
Verdadeiras fortunas eram gastas (são, ainda) na construção de templos monumentais, adornados com afrescos e vitrais caríssimos. Cheias de esculturas de grande valor monetário. Existe no Brasil até um igreja feita de ouro. Sendo este um país em que tanta gente morre de fome, como pode haver tanto desperdício por parte da Igreja?
Jesus disse: não podeis servir ao mesmo tempo a Deus e a Mammom (a riqueza). Ele nos ensinou a sermos simples e a desprezarmos as coisas materiais.
9o.) O tribunal da Inquisição e a instituição de fogueiras para os hereges.
Jesus nunca impôs a sua doutrina. Ele sempre a expunha e esperava que as pessoas a aceitassem se quisessem, se a compreendessem. Jesus disse também: "não julgueis, para que não sejais julgados, pois com o jugo com que julgardes, julgar-te-ão, e com a medida com que medirdes, hão de medir para vós".
Portanto, a Igreja Católica transgredia de forma flagrente os ensinametos de Jesus.
10o.) A criação do Purgatório.
As escrituras não nos falam nada sobre a existência do Purgatório. E não nos consta que o Papa tenha recebido alguma comunicação especial de ordem divina a eese respeito.
11o.) O culto aos santos.
De acordo com a doutrina católica, as pessoas boas vão para o céu, enquanto que as más vão para o inferno.
Os santos, por terem sido pessoas excepcionamente boas, deduzem eles que tenham ido para o céu. Supõem os católicos que essas pessoas, por estarem em condições superiores, teriam a possibilidade de nos ajudar.
Em primeiro lugar, devemos prestar atenção ao fato de que, mesmo se considerarmos com verdade o dogma céu-purgatório-inferno, quem fará o julgamento das qualidades morais de uma pessoa é Deus e não nós. Portanto, aí fica uma dúvida: será que esses santos estão mesmo no céu? Quem garante? Os sacerdotes católicos? Está comprovado que esses sacerdotes cometeram mais de um erro em relação a outros assuntos. Por que não poderiam errar em relação a este?
Dessa maneira, é possível que a Igreja Católica tenha "colocado no céu" muitas pessoas indignas, as quais os fiéis se ajoelham e rezam.
Esse culto aos santos se assemelha muito ao culto aos antepassados praticado por povos não cristãos. Devemos ressaltar aqui também o fato de muitos santos terem sido inventados pela Igreja Católica, por questão de "marketing religioso". Dessa forma, vemos Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Conceição. Que eu saiba, Maria (mãe de Jesus) é uma só e não justifica esses vários desdobramentos.
Dizem também que alguns santos têm funções específicas, tais como as de Santo Antônio, que é considerado o santo casamenteiro. Esse aspecto do catolicismo nos lembra bastante os deuses dos gentios, que tinham função específica, como os deuses da guerra, da sabedoria etc.
Outras filosofias, consideram uma quantidade maior de situações em que pode se encontrar uma pessoa depois de sua morte, tornando ainda mais difícil de se especificar se ela está ou não em condições de nos ajudar.
12o.) A eucaristia.
Dizem os católicos que nesse sacramento o pão e o vinho se transformam respectivamente no corpo e no sangue de Cristo. Este é um erro de interpretação, pois Jesus falava quase que o tempo todo em linguagem figurada. Devemos procurar o sentido real de suas palavras.
É o mesmo que tomarmos ao pé da letra suas palavras, quando diz:
(S. João vi-35) Eu sou o pão da vida.
(vi-51) Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
(vi-54) Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
É claro que ele está se referindo a recebê-lo como guia e à sua doutrina, e não a comermos a sua carne e beber o seu sangue realmente, o que seria um absurdo e uma monstruosidade. O mesmo ocorre com relação ao pão e ao vinho, que ele diz ser o seu corpo e o seu sangue.
Se formos analizar todos os erros neste livro, ele se tornaria grosso demais.
Mas eu digo que não houve só erros na religião católica. Existiram também muitas pessoas que realizaram obras de caridade, como o Padre José de Anchieta e São Francisco de Assis.
Mas foi devido a esses erros cometidos pela Igreja Católica e à opressão que ela causava, não permitindo nenhum outro culto que não o seu, é que surgiram os movimentos religiosos que ficaram conhecidos como reformadores.
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